Alguns dos legumes e verduras mais presentes na mesa dos brasileiros mantiveram queda de preços no último mês. A diminuição dos valores foi no atacado, o que pode ser positivo no preço final ao consumidor. A inflação dos alimentos é a maior vilã da economia. Portanto, esta tendência é positiva para a segurança alimentar do país, isto porque as cotações são das principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) dos principais centros consumidores. De acordo com o 9º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), houve redução nas culturas de alface, batata, cenoura e tomate, apresentando cotações ainda mais baixas, na comparação entre julho e agosto deste ano, isto na maioria das Centrais de Abastecimento analisadas. 

O levantamento foi divulgado no último dia 15 de setembro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Apesar destas reduções, o valor final dos alimentos, ainda depende de outros fatores, como custos de transporte, pressões inflacionárias, importações e imprevisibilidades climáticas 

O movimento de queda nos preços das hortaliças segue firme nos mercados atacadistas do país. É o que informa a Conab por meio do 9º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado no meio de setembro.

A queda só não é mantida em relação ao preço da cebola, que continua apresentando aumento nas cotações dos mercados atacadistas. O preço médio ponderado do produto aumentou cerca de 12%. Neste período, a região Sudeste figura como principal abastecedora (quase 50%), seguida do Centro-Oeste (25%) e do Nordeste (15%). A alta atípica de preços neste ano pode ser atribuída, em grande parte, à performance da produção nordestina, que está abaixo do esperado.

Frutas – Em agosto, dentre as frutas analisadas, a melancia teve destaque de baixa nos preços. De acordo com o Boletim Prohort, houve maior comercialização do produto e queda das cotações na maior parte dos entrepostos atacadistas, com a produção concentrada em Ceres/GO e no centro-oeste do Tocantins. O calor e a demanda retraída tiveram grande influência nesse resultado.

No caso da maçã, a relação foi inversa, apresentando alta em todos os mercados em função dos problemas na última safra, afetada pela seca na região sul.

Para o próximo mês, no caso da laranja, é prevista uma leve pressão para a elevação nas cotações, devido à absorção industrial para produção de suco feita pela indústria paulista. Já para outras frutas como banana e mamão não há uma tendência de movimento uniforme.

Ceasa RS – Uma novidade apresentada nesta edição do Boletim Prohort foi a inclusão da Ceasa de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, entre as centrais analisadas. A formação de novas parcerias amplia o universo de análises da Conab e oferece um panorama ainda mais abrangente do setor. Todas as informações contidas neste estudo foram apuradas com base nos preços das Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, Goiânia/GO, Brasília/DF, Recife/PE, Fortaleza/CE, Rio Branco/AC e Porto Alegre/RS. A íntegra do 9º Boletim Prohort pode ser acessada no Portal da Conab.

Na 9ª edição do Boletim Prohort foi a incluída a Ceasa de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul

Confira ainda os preços diários dos produtos hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento das capitais e do interior do país por meio do Aplicativo Prohort Ceasas, gratuito para uso em celular ou smartphones e disponível para download nas lojas oficiais de aplicativos para o sistema operacional Android e IOS.

Serviço:

Acesse o 9 º Boletim Prohort

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Com informações da Conab.